terça-feira, 25 de outubro de 2016

Pet no condomínio: como lidar com o latido em excesso!

“Minha vizinha tem 6 cachorros que ficam uivando e latindo a madrugada inteira e eu não consigo dormir”. Essa é uma situação real e uma das principais polêmicas de um condomínio, os animais. Esse tipo de acontecimento faz com que muitos moradores percam a cabeça. De um lado defende-se o bem-estar dos moradores, do outro, o direito de ter animais de estimação.
Muitas vezes a briga se torna feia e a reclamação passa a ser geral, chegando inclusive aos prédios vizinhos. O excesso de latido e odor forte são as principais causas de reclamações. Do ponto de vista legal nada proíbe de se ter animais de estimação. Dentro do condomínio só poderá ser questionada a presença do animal caso ela traga algum perigo a saúde e segurança aos demais moradores. Normalmente o que se propõe no regimento é animais sendo conduzidos por guia, usarem fucinheira, restrições no uso do elevador e entrada pela garagem, mas isso vai depender de cada local.
Falando de cães
Segundo Malu Araújo, adestradora da equipe Cão Cidadão o latido é a forma do cão se expressar e o que provoca isso podem ser várias coisas. O excesso é prejudicial a todos, inclusive o cachorro. Algumas raças tem o hábito de latir mais, porém latir em demasiado não é normal. Ela indica que os donos procurem consultar um veterinário para saber o motivo para que se descarte qualquer problema de saúde. Descartada essa possibilidade precisa-se verificar a causa comportamental.
Veja as dicas da adestradora!
Alguns cães aprendem a latir para chamar a atenção. Por exemplo, quando a família está comendo na mesa e o cachorro começa a latir, alguém joga um pedaço de comida. Pronto, o cachorro foi recompensado por latir. A melhor forma de lidar com cães com esse tipo de comportamento é sempre recompensar o cachorro por esperar, antes que ele comece a latir. Elogie e ofereça um petisco. Se ele latir, ignore, vire para outro lado.
Outros cães latem muito para visitas. Nesse caso, o cachorro pode latir porque é um pouco medroso e late para tentar afastar essa “ameaça”. Cães que agem dessa forma devem entender que as visitas são bacanas, para isso, sempre que uma pessoa diferente for visitá-lo, faça uma associação positiva. Esteja preparado para que, antes de abrir a porta para que a pessoa entre, oferecer ao cachorro um petisco. Peça para o convidado entrar e, se for uma pessoa que gosta de cães e que gostaria de participar do treino, ela própria pode oferecer um petisco.
Avaliando estes dois exemplos fica claro que quem decide ter um animalzinho de estimação é o responsável por ele e precisa estar disposto a ter tempo e dedicação no cuidado, e principalmente paciência na hora de receber as reclamações.
Segundo o síndico Odilanir Macedo muitos moradores deixam a sacada aberta e o cãozinho acaba tendo acesso a parte externa e ao barulho que vem da rua, provocando estresse no cachorro e latidos constantes. “É preciso observar o comportamento do animalzinho e falar com os vizinhos para saber como ele se comporta quando você não está, é muito saudável ter um bicho de estimação, porém é preciso bom senso nestas horas pois os direitos devem ser iguais para todos”, disse o síndico.

fonte: http://caocidadao.com.br/midia/pet-no-condominio-como-lidar-com-o-latido-em-excesso/

 
Consulte sempre um médico veterinário ou adestrador para ajudar seu cão com problemas comportamentais.
Lembre-se que ele é sua responsabilidade e que abandono não é opção.


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Controle da Natalidade e Posse Responsável de Cães e Gatos

A superpopulação de cães e gatos é um problema que afeta a maioria dos países, em maior ou menor grau.





A equação é simples: existem mais animais do que lares para eles. Em busca de uma solução rápida, as autoridades da saúde muitas vezes recorrem a captura e eliminação. Milhares de animais são mortos, nem sempre de forma humanitária, por falta de informações, de incentivos e subsídios à esterilização (castração), o que hoje em São Paulo é proibido graças à Lei Estadual 12.916 de 16/04/2008.

Segundo o Comitê de Especialistas em Raiva da Organização Mundial da Saúde (OMS), reunido em 1992, a captura e eliminação de animais não representa medida de controle da doença, pois não atua nas causas do problema: a procriação descontrolada de cães e gatos e a irresponsabilidade/ignorância dos seus proprietários.

fonte:  http://www.arcabrasil.org.br/controle-de-natalidade.php


SE VOCÊ TEM UM ANIMAL, CUIDE BEM DELE, RESPEITE, CASTRE E NUNCA ABANDONE.
SE CADA UM CUIDAR DO SEU NÃO VAI HAVER ANIMAL ABANDONADO NA RUA.




Banho, tosa e saúde dos animais.


Mais do que simples questão de estética, o banho e a manutenção da pelagem fazem parte dos cuidados básicos com os animais. Pêlos embolados, umidade e sujeira podem causar coceira, ferimentos na pele, alergias, quedas de pêlos, descamação, mau cheiro, problemas de olhos e ouvidos, e muito mal estar para eles. Portanto é dever do proprietário cuidar da pelagem, escovar, banhar, fazer visitas periódicas ao veterinário e sempre procurar um serviço de banho e tosa que ofereça um trabalho seguro e de qualidade. Mantenham seus animais em locais sempre limpos,  procure um médico veterinário sempre que notar alguma alteração na pele e fazer o controle de pulgas e carrapatos. 
E lembrem-se que cuidar da saúde e bem-estar dos animais é responsabilidade de cada proprietário, e que se você não vai cuidar, então simplesmente não tenha. 









Cuidados com os animais no calor.



Garanta sempre água limpa para os seus animais e tenha certeza de que eles tenham local fresco e sombreado para ficar. As casinhas devem ter sempre uma proteção e não devem ficar diretamente sob sol e chuva. Não se esqueça de que você é responsável pela saúde e o bem estar deles. 



segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Castração ajuda a prevenir câncer de mama em animais



Desde os anos 1990, o mês de outubro é marcado de cor de rosa e pelo alerta feito às mulheres sobre o câncer de mama. A doença é uma da que mais mata brasileiras, são mais 57 mil novos casos por ano e só perde para o câncer de pele não melanoma, segundo dados do Instituto do Câncer. Entretanto, engana-se quem pensa que apenas as humanas são vítimas deste mal. Cadelas e gatas também sofrem com o câncer de mama.
Para entender melhor o tema, o site do CRMV-SP pediu ajuda para o Dr. Márcio Rangel Mello, conselheiro e presidente da Comissão de Clínicos de Pequenos Animais. Com mais de 30 anos de experiência, ele conta que cabe aos médicos veterinários orientar sobre a doença. “É importante que o profissional oriente o proprietário do filhote, desde a primeira consulta, sobre como fazer a prevenção do câncer de mama. E é importante que o proprietário siga as instruções”, avisa.
Os principais fatores que levam ao surgimento da doença, de acordo com Mello, são alterações hormonais, como cios irregulares, gestação psicológica ou ausência de amamentação. “O uso indiscriminado e sem acompanhamento médico de anticoncepcionais em cadelas e gatas para prevenção de cios e prenhez pode ser um dos motivos de maior incidência do câncer de mama nestas espécies”, aposta o médico-veterinário.
A castração é um caminho para evitar o desenvolvimento do câncer de mama em animais. “Sabe-se que 99,5% das fêmeas que são castradas antes do primeiro cio não apresentam câncer. Se realizada entre o primeiro e o segundo cio, 92% não apresentam a doença. Depois do segundo cio,74% ficam livres do câncer de mama”, conta o presidente da comissão.
Ele explica que o aparecimento do câncer se dá pelo estímulo hormonal, produzido nos ovários. Sendo assim, a castração precoce impede este mecanismo. Caso a castração não seja feita, a fêmea deve amamentar pelo menos uma vez para diminuir a possibilidade de apresentar o câncer de mama.
Os proprietários devem procurar o médico-veterinário quando notarem um aumento de volume nas mamas, por menor que seja. “O tratamento precoce melhora o prognóstico”, alerta Mello. As formas de tratamento variam e, segundo o conselheiro, um procedimento cirúrgico para a retirada do tecido mamário afetado e adjacente possibilita a cura do animal na maioria dos casos. Outros animais, dependendo do tipo de câncer, precisam de quimioterapia após a cirurgia.
O índice de cura varia de acordo com a localização do tumor no tecido mamário. “Os tumores nas mamas torácicas têm maior probabilidade de metástase do que aqueles encontrados em mamas abdominais”, finaliza Mello.

fonte: http://www.crmvsp.gov.br/site/noticia_ver.php?id_noticia=5727





quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Cuidados com a água e alimentos.



1. O que é Doença Transmitida por Água e Alimentos (DTA)?
É a doença que ocorre devido à ingestão de alimentos, bebidas e água contaminados. As doenças diarréicas são causadas por microorganismos (vírus, bactéria e parasitas), presentes em fezes humanas e animais, caracterizam-se pela presença de diarréia (aquosa, com muco ou sangue), mal-estar geral, dor abdominal, náusea, vômito e febre. Pode ocorrer desidratação. Os principais agentes causadores da doença diarréica aguda estão as enteroviroses causadas mais freqüentemente pelo rotavírus e norovírus, as parasitoses por Cryptosporidium e Giárdia, e as causadas por bacté- rias como Bacillus cereus, Clostridium perfringens, Escherichia coli patogênica (vários tipos), Salmonella (vários tipos), Shigella, Staphylococcus aureus, e outras.
 2. Transmissão 
A transmissão se dá pelo consumo de água e alimentos contaminados por fezes humanas ou de animais, ou por água contaminada pelas enchentes ou por meio de contato pessoa a pessoa (fecal-oral). Durante as enchentes e inundações, esses microorganismos, presentes em esgotos podem se misturar à água e à lama das enxurradas, além de contaminar alimentos, utensílios e louças.
3. Quais as causas mais freqüentes de contaminação dos alimentos e/ou da água?
 A contaminação da rede pública de abastecimento pode ocorrer pela entrada de água poluída nos pontos de vazamento da rede, além da interrupção temporária das atividades das estações de tratamento. Como o consumo de água é uma necessidade básica, muitas vezes a população acaba utilizando água contaminada, e se expõe ao risco de doença diarréica, cólera, febre tifóide e hepatites A e E.
Durante o verão, as altas temperaturas aceleram a deterioração de alimentos e favorecem a multiplicação de microrganismos causadores de doenças diarréicas. A contaminação de alimentos pode ocorrer pelo preparo inadequado do alimento, seja pela falta de higienização da matéria prima, ou pela falta de higienização das mãos e dos utensílios e das superfícies da pia ou pelo cozimento inadequado dos alimentos. Manipuladores de alimentos, com lesões na pele ou com ferimentos nas mãos, podem transmitir microrganismos patogênicos para os alimentos e causar doenças nos consumidores.
Outro importante problema é o hábito de deixar os alimentos preparados ou suas sobras por um período prolongado fora da geladeira ou aquecidos inadequadamente. www.prefeitura.sp.gov.br/covisa
 4. Qual o tratamento para as DTA? 
Para a doença diarréica aguda/diarréia aguda/gastrenterite o tratamento básico é feito a partir de ingestão de sais hidratantes orais, e de muito líquido (água potável/tratada, sucos). Para os casos mais graves que exijam internação, pode ser necessária hidratação endovenosa e outros procedimentos médicos dependendo das manifestações clínicas e órgãos afetados. Não há vacinas para a grande maioria de patógenos. Há vacina para determinados tipos de rotavírus (indicada para criança menores de 1 anos) e contra a hepatite A. As vacinas contra a cólera e febre tifóide não conferem imunidade duradoura e são utilizadas em situações específicas.


RECOMENDAÇÕES À POPULAÇÃO: 
a - Beber sempre água potável. Não usar água de fonte não confiável. Se necessário ferver a água antes de utilizá-la ou tratar a água para consumo: diluir 2 gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% em 1 litro de água; aguardar 10 minutos antes de consumir;
 b - Ter muito cuidado com a água utilizada no preparo da alimentação dos lactentes (menores de um ano);
c - Não consumir alimentos que tiveram contato com água da enchente;
d - Lavar panos para secar utensílios e superfícies que foram atingidos pela enchente, antes de usar. e - Lavar todos os utensílios e superfícies que tenham contato com alimentos;
f - Lavar bem as mãos antes de preparar os alimentos; g - Guardar os alimentos em recipientes bem fechados;
 h - Limpeza da caixa d’água: • Esvaziar a caixa-d’água, se ela for invadida por água da enchente. • Esfregar as paredes da caixa-d’água com escova e pano limpo. • Colocar 1 litro de água sanitária (hipoclorito de sódio 2,5%) para cada 1.000 litros de água. • Depois deixar por período de duas horas e esvaziar a caixa-d’água. www.prefeitura.sp.gov.br/covisa
i - Higienizar os alimentos crus antes de seu consumo: • lavar com água potável toda a superfície, retirando resíduos aderidos; • deixar de molho em água sanitária (verificar o rótulo para saber se tem finalidade de desinfecção de alimentos) ou hipoclorito de sódio a 2,5%, colocando 1 colher de sopa do produto em 1 litro de água potável e deixar agir por 10 minutos; • enxaguar bem em água tratada e corrente • Não utilizar produtos de origem clandestina.
 j - Os alimentos cozidos devem ser preparados imediatamente antes do consumo e mantidos em temperatura quente. As sobras devem ser armazenadas em geladeira e reaquecidas antes do próximo consumo.
k - Evitar o consumo de alimentos que foram produzidos em condições de higiene insatisfatória ou de origem duvidosa. l - Na praia, evite consumir alimentos muito perecíveis: sanduíches, embutidos, carnes, salgadinhos, queijos, bolos e doces recheados comercializados por ambulantes.
m - Na praia manter lanches caseiros em recipientes bem tampados e abrigados do sol, quando o alimento necessitar de refrigeração mantê-los dentro de caixas isotérmicas abastecidas com gelo;
n - Prefira alimentos saudáveis: frutas, leite e sucos acondicionados em embalagens tipo tetra-pack (caixinha) ou barras de cereais, entre outros.

fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/alerta_epidemiologico_-_2011_surtos_de_doencas_transmitidas__por_agua_e_alimentos_1299791339.pdf


Esporotricose



A esporotricose é uma doença subaguda ou crônica que acomete cães e gatos. É causada por um fungo saprófita dimórfico denominado Sporothrix schenckii. O fungo pode ser encontrado no solo, em madeiras ou restos vegetais e também em tecidos animais sob forma de leveduras. O fungo Sporothrix schenckii acomete diversas espécies de animais domésticos como cães, gatos, suínos, bovinos e equinos. A infecção no homem está diretamente relacionada ao contato com felinos ou com ambientes de criação de animais e frequentemente decorre de traumatismos cutâneos.  A esporotricose é reportada como uma infecção zoonótica transmitida para as pessoas, principalmente pelos gatos, sendo considerada um problema de saúde pública. A doença é mais comum em gatos não castrados em idade reprodutiva. A presença do agente na unha e na pele dos animais, aliada ao acesso a rua e ao habito de disputas territoriais (brigas) ou por fêmeas com outros felinos favorecem a manutenção e a disseminação do agente. A infecção geralmente é adquirida pela inoculação do organismo na pele através de traumatismos com fragmentos vegetais, por arranhadura ou mordedura de animais infectados. Os casos de infecção humana são associados à transmissão pelo contato com material ulcerado de gatos infectados ou por traumatismos (arranhaduras e mordeduras) decorrentes da manipulação desses animais. Os gatos infectados eliminam o microorganismo por diversas secreções e excreções (fezes), esses fatores agravam o risco de infecção de proprietários, criadores e profissionais que manipulam animais de companhia. Depois da inoculação, os fungos invadem os tecidos e se convertem a uma forma de levedura, podendo se propagar pelo local e produzir lesões no local da inoculação, estendendo-se pelos vasos linfáticos regionais e produzindo linfangites e linfadenites, ou ainda se disseminam sistemicamente em hospedeiros imunossuprimidos. A doença apresenta-se sob três formas clínicas principais, a saber: cutâneo-linfática, cutânea e disseminada. Em felinos, frequentemente são observadas as formas cutâneas localizadas e disseminadas em virtude do hábito que os animais dessa espécie têm de cavar buracos e/ou cobrir seus dejetos com terra ou areia, ou de afiar suas garras em troncos de árvores. Os cães dificilmente apresentam a forma sistêmica da doença. Ela só acontece em cães que apresentam quadros de imunossupressão de origem iatrogênica por uso de corticosteróides. O diagnóstico de esporotricose pode ser firmado pela demonstração do microrganismo em exsudatos, por amostras de tecidos pelo isolamento deste por meio de técnicos de cultura ou pela inoculação em animais de laboratórios com material infectado. A visualização direta do microorganismo nos exsudatos de cães não é comum, visto que os fungos são encontrados em baixas quantidades nestes materiais, exceto nos felinos, que em geral possuem microorganismos leveduriformes em abundância. O tratamento da esporotricose cutânea ou cutâneo-linfática são utilizados medicamentos fungicidas ou fungiostáticos. Para o sucesso terapêutico, é necessário que o tratamento prossiga até que as lesões cicatrizem e as culturas sejam negativas. Uma vez que a esporotricose é considerada uma doença de alto risco para a saúde pública, é importante a instituição de medidas profiláticas tais como: uso de luvas na manipulação de animais com lesões suspeitas, tratamento e isolamento dos animais doentes até a completa cicatrização das lesões e desinfecção das instalações com solução de hipoclorito de sódio. Outra medida importante é a castração dos gatos machos que, por circularem pela rua, são mais propensos a brigas que podem causar feridas e acidentalmente abrigar o fungo. 

Por Mariana Diniz, Médica Veterinária e Assistente Técnica da Ourofino Saúde Animal.


Que cuidados podem evitar a transmissão?

Uma boa higienização do ambiente pode ajudar a reduzir a quantidade de fungos dispersos e, assim, novas contaminações. É também importante não manusear demais o animal doente, usar luvas e lavar bem as mãos. É essencial que o diagnóstico seja feito rapidamente e que o animal receba o tratamento adequado. Animais doentes não devem nunca ser abandonados. Se isso acontecer, eles vão espalhar ainda mais a doença. Caso suspeite que seu animal de estimação está com esporotricose, procure um médico veterinário para receber orientações sobre como cuidar dele sem correr o risco de ser também contaminado.Em caso de morte dos animais doentes, não se deve enterrar os corpos, e sim incinerá-los, para evitar que o fungo se espalhe pelo solo

CONSULTE SEMPRE UM MÉDICO VETERINÁRIO E CUIDE DA SAÚDE DOS SEUS ANIMAIS!






segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Prevenção do câncer de mama em animais



Por Roberta Machado
Durante todo o mês de outubro, o mundo veste rosa como uma forma de alertar a população sobre os riscos do câncer de mama. O principal alvo da mobilização social são as mulheres, mas a ação também é importante para a saúde animal: estima-se que a incidência de câncer de mama em cadelas seja de 45%, e que aproximadamente 30% das gatas sejam diagnosticadas com a doença.
A redução desses números depende da atenção e do cuidado dos proprietários dos animais. Como forma de ajuda-los a zelar pela saúde de seus amigos de quatro patas, médicos veterinários de todo o país se uniram numa Campanha Nacional de Prevenção Contra o Câncer de Mama em Animais de Companhia.
A iniciativa tem o apoio do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). Em alguns locais por onde a campanha passar serão distribuídos folders elaborados pelo CFMV e que tratam da relação entre a saúde humana, animal e do meio ambiente – Saúde Única.
A iniciativa tem o objetivo de educar a população sobre os riscos da doença, além de facilitar o acesso dos proprietários de animais às medidas de prevenção contra o câncer.

A prevenção do câncer de mama em animais começa em casa, na verificação que pode ser feita pelo proprietário do animal. Periodicamente, o proprietário deve posicionar o animal de barriga para cima de modo que seja possível examinar todas as mamas, apalpando e verificando a presença de nódulos ou qualquer aumento de volume.
“Queremos esclarecer, orientar o proprietário sobre esse exame e explicar a respeito de prevenção”, ressalta médica veterinária Gleidice Lavalle, do serviço de oncologia da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e uma das responsáveis pela iniciativa.
“No caso de qualquer detecção de alteração pequena, os tutores já podem procurar o atendimento de um médico veterinário”, alerta a profissional.

Alerta
O proprietário deve ficar alerta para o aparecimento das lesões, que podem ser únicas ou múltiplas. As neoplasias têm tamanhos variando de milímetros a vários centímetros, e podem acometer uma ou mais glândulas. O exame feito por um médico veterinário vai revelar se o tumor é benigno ou maligno. Quanto antes for feito o diagnóstico, maiores as chances de cura para o animal.
Os médicos veterinários se mantêm atentos para o problema. “Já é tradicional examinar as glândulas mamárias, independente da doença que o animal apresente. É a nossa preocupação tentar estabelecer o diagnóstico precoce, independente da queixa do proprietário”, explica o médico veterinário e professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Andrigo Barboza de Nardi.
O cuidado é recomendado a todas as fêmeas, principalmente com as mais velhas. “O Câncer é uma doença que acontece de forma mais frequente em indivíduos mais velhos”, esclarece Nardi.
“Temos percebido um aumento da incidência de tumores em cadelas e gatas em geral, e uma das razões é o aumento da expectativa de vida. Atualmente, graças ao uso de vacinas, da prevenção de doenças infectocontagiosas, a uma boa alimentação e aos cuidados regulares dos médicos veterinários, cães que viviam 10 ou 12 anos hoje vivem até 20 anos. Isso está diretamente ligado ao aparecimento das lesões”, aponta o médico veterinário.
O material de divulgação da campanha conta com informações explicando que os animais que não foram castrados ainda no início da vida fértil também correm mais risco de desenvolver tumores. Quando castrada antes do primeiro cio, as chances de uma cadela desenvolver a doença caem significativamente. Nas gatas, a castração precoce reduz em 91% as chances de desenvolvimento de lesões de mama.

Cor-de-rosa
O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama nas mulheres. A data é celebrada anualmente com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama e promover a conscientização sobre a importância da detecção precoce da doença.
Recentemente, o mês tem sido usado como um período de alerta para que os proprietários evitem a doença em animais. Esse é o terceiro ano da Campanha Nacional de Prevenção Contra o Câncer de Mama em Animais de Companhia.
 Fonte: http://portal.cfmv.gov.br/portal/noticia/index/id/4848


domingo, 9 de outubro de 2016

Dia das crianças chegando...

 
 



O melhor presente que você pode dar aos seus filhos é ensiná-los a respeitar os animais e o meio-ambiente, para que eles se tornem pessoas melhores no futuro.





terça-feira, 4 de outubro de 2016

Dia de São Francisco

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

- São Francisco de Assis