quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Dúvidas sobre a leishmaniose


A leishmaniose é uma zoonose grave que pode causar a morte de animais e humanos. A melhor ação conta esta terrível doença é a informação e a prevenção. 
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e aprenda a proteger os seus animais e também a sua família.
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Intoxicação alimentar é mais comum dentro de casa


O perigo mora em casa. Pelo menos no que se refere às refeições. Estudo da Secretaria de Estado da Saúde aponta que 27% (ou quase um em cada três) surtos de intoxicação alimentar registrados no Estado de São Paulo estão relacionados ao consumo de alimentos preparados nas residências.



Com a proximidade do Natal e Ano Novo, a Secretaria preparou uma série de dicas para auxiliar no preparo e manipulação de alimentos que serão consumidos durante as festas (veja relação abaixo).

Foram analisados 76,8 mil casos de DTA (doenças transmitidas por água e alimentos), ligados a 2,7 mil surtos ocorridos entre 1998 e 2008. Os casos de intoxicação relacionados ao preparo de alimentos e restaurantes, lanchonetes, bares, padarias, bifês e outros estabelecimentos que vendem comida ocupam o segundo lugar no ranking, com 24% do total de surtos.

Dez por cento dos surtos não tiveram informação do local de ocorrência e outros 39% estavam relacionados a espaços variados como creches, escolas, asilos e outros locais. A maior parte dos casos analisados, 72,5 mil, foram de diarréia aguda causada por bactéria, sendo a principal delas a Salmonella, responsável por cerca de 7 mil casos.

Entre os casos de diarréia aguda causada por Salmonella, segundo o estudo, 35% estão relacionados ao consumo de ovos crus ou mal cozidos e a alimentos preparados a base de ovos, como maionese. Outros 16% foram causados por bolos e doces, 11% pelo consumo de tortas, salgados e lanches, e 9% pela ingestão de carnes e aves.

“O cuidado na hora de preparar alimentos é fundamental para evitar intoxicações, que além de diarréia, podem causar outros sintomas como vômito, cólicas, febre e, em alguns casos, distúrbios alérgicos, neurológicos e até morte”, alerta Maria Bernadete de Paula Eduardo, diretora da Divisão de Doenças Transmitidas por Água e Alimentos do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria.
Dicas para o preparo e consumo de alimentos:

- Cozinhar, assar ou fritar muito bem as carnes bovinas, suínas, aves, peixes, ovos ou outros produtos de origem animal. O interior do alimento deve estar suficientemente aquecido e cozido para se matar as bactérias ou outros microorganismos.

- Separar os alimentos durante sua preparação. Separar aqueles que já foram lavados e desinfetados dos que ainda serão preparados. Não utilizar a mesma faca durante a preparação dos alimentos, e sempre higienizá-la com água e sabão antes de tocar cada alimento.

- Não misturar os diferentes alimentos na pia enquanto os preparar e sempre higienizar as mãos, os utensílios e a superfície da pia, com água e sabão, a cada preparo de alimento.

- Cuidado com os utensílios de madeira, como colheres de pau e tábuas de carne. Nos restaurantes, o uso desses materiais é proibido. Em casa, após a utilização, leve-os bem com água e sabão e deixe-os secar bem antes de guardá-los. Se apresentarem ranhuras, riscas ou trincas, despreze-os, pois a higienização se torna difícil.

- Lavar sempre as mãos antes de preparar ou comer alimentos e toda vez que utilizar o
banheiro ou chegar da rua. Pessoas que cuidam de crianças devem lavar bem as mãos depois de trocar fraldas de bebês e antes de preparar ou ingerir alimentos. Após brincar ou tratar de animais de estimação lave bem as mãos. Salmonellas podem ser transmitidas por bichinhos como iguanas, hamsters e outros.

- Lave bem frutas e verduras com água potável/tratada e depois as higienize com hipoclorito de sódio ou água sanitária (siga as instruções no rótulo ou bula do produto). Vinagre doméstico não mata os microrganismos, ajuda apenas a despregar sujeiras.

- Não compre produtos de origem clandestina ou de quem você não tenha certeza de que está familiarizado com os procedimentos corretos, seja de criação de animais para consumo humano, seja na plantações/hortas ou no preparo/fabricação de alimentos. Muito cuidado com conservas de carnes e vegetais, de origem clandestina ou caseira, pois podem ter sido feitas sem higiene e conter a toxina que causa o botulismo (doença grave e fatal se não tratada a tempo), além de outras bactérias que causam diarréia.

- Sempre aquecer ou reaquecer os alimentos antes de ingeri-los, mesmo que tenham anteriormente sido guardados na geladeira. Em padarias, rotisseries e outros estabelecimentos comerciais, não compre ou coma salgados ou tortas com recheios que estejam no balcão à temperatura ambiente. Esses produtos deverão estar no refrigerador e serem reaquecidos antes do consumo ou estarem em balcão térmico em temperatura acima de 60°C. Sobremesas e bolos com cremes ou recheios úmidos devem permanecer em balcões adequadamente refrigerados. Guloseimas doces ou salgadas preparadas no comércio devem também portar etiquetas que indiquem a data de validade.

- Guardar sempre as sobras de alimentos dentro da geladeira. Não deixe os alimentos preparados (pratos cozidos, fritos ou assados ou saladas, sobremesas, etc.) em temperatura ambiente por mais que duas horas, pois os microrganismos e suas toxinas começam a se desenvolver. Organize sua geladeira sem enchê-la demais, pois a quantidade excessiva de alimentos, bebidas, etc., impede a circulação de ar refrigerado. Alimentos perecíveis (leite, queijo, manteiga, iogurte, doces, etc.) devem ficar nas prateleiras superiores que são mais frias. Não guarde os ovos na porta, pois o movimento constante de abrir/fechar a porta pode quebrá-los e assim contaminar outros alimentos. Guarde-os em uma forma de plástico de modo que fiquem separados de outros alimentos. Verduras, frutas e legumes podem ficar nas prateleiras ou gavetas de baixo. Na porta da geladeira guarde alimentos industrializados como sucos em caixas tetrapak, frascos de mostarda, catchup, molhos, conservas em vidro, refrigerantes, pó de café, etc. Use, de preferência, recipientes de vidro ou cerâmica/louça, tampados, para guardar sobras de alimentos ou então potes de plástico, desde que não estejam danificados ou com ranhuras que são de difícil higienização e de risco para crescimento de bactérias ou mofos. Alimentos a ser congelados devem ficar no compartimento de cima (freezer ou congelador), embalados e organizados por tipo de produto, de forma a não contaminar outros alimentos tais como aqueles que serão servidos sem cocção prévia – por ex., sobremesas geladas. Higienize sempre seu refrigerador/freezer seguindo as instruções do fabricante.

- Lavar sempre as latas e garrafas de refrigerante ou outras bebidas com água e sabão.

- Recusar canudinhos sem embalagem, pois podem ter sido reaproveitados.

- Prefira maionese e outros molhos em saches industrializados. Evite consumir esses produtos em bisnagas e frascos reutilizáveis deixados nas mesas de bares, restaurantes e lanchonetes, pois, em geral, ficam em temperatura ambiente e os conteúdos são repostos sem prévia higienização, fatores que favorecem a multiplicação das bactérias. Não coma saladas com maionese tipo ”caseira” feita de ovos crus.

- Observar sempre a higiene do lugar onde se vai comer fora. Evite comida de rua e principalmente os locais onde não haja refrigerador para armazenar os produtos perecíveis ou falte local com água para a devida higienização das mãos do manipulador/preparador de alimentos. Na praia, não coma salgadinhos, sanduíches, frutos do mar ou petiscos que estejam à temperatura ambiente. Ostras cruas e outros frutos do mar, em temperatura ambiente e sem higiene podem causar graves intoxicações. Prefira os restaurantes onde você possa comer pratos feitos na hora. Nos “self-services”, veja se os pratos quentes estão em balcão térmico adequado que os mantenha bem quentes, e se as saladas e sobremesas estão em balcão devidamente refrigerado. Observe também se os balcões onde você se serve têm anteparos que evitem que o consumidor contamine a comida espirrando ou tossindo ou mesmo encostando punhos de suas blusas, camisas, aventais, que podem contaminar os alimentos preparados. Veja também se o restaurante dispõe de uma pia com sabão e toalhas de papel para que o consumidor lave as mãos antes de começar a se servir, ou sentar-se à mesa. Veja como estão as chapas dos fogões, as panelas, os azulejos das paredes, onde está o recipiente de lixo, a limpeza do chão. É importante visitar a cozinha dos restaurantes onde você vai fazer suas refeições. Notifique à Vigilância Sanitária de sua cidade os locais sem higiene e sem os cuidadosnecessários para comercialização ou preparação de alimentos seguros.

- Se você estiver doente, evite preparar alimentos que serão consumidos por outras pessoas, pois pode haver contaminação do alimento e propagação para outras pessoas. Diarréias, Febre Tifóide, Hepatite A, e inclusive gripes e resfriados, podem ser veiculados para outras pessoas quando foram preparados por pessoas com essas doenças.


fonte: http://www.saude.sp.gov.br/ses/noticias/2009/dezembro/intoxicacao-alimentar-e-mais-comum-dentro-de-casa

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Chumbinho


- O que é o ‘chumbinho’? R.: É um produto clandestino, irregularmente utilizado como raticida. Não possui registro na Anvisa, nem em nenhum outro órgão de governo.

- Qual é seu aspecto físico?
R.: Geralmente sob a forma de um granulado cinza escuro ou grafite (“cor de chumbo”).

- Existem recomendações de segurança para a aplicação de ‘chumbinho’ como raticida?
R.: Não. Trata-se de um produto ilegal que não deve ser utilizado sob nenhuma circunstância.

- Do que consiste o ‘chumbinho’? Qual a sua origem?
R.: Em geral, trata-se de venenos agrícolas (agrotóxicos), de uso exclusivo na lavoura como inseticida, acaricida ou nematicida, desviado do campo para os grandes centros para serem indevidamente utilizados como raticidas. Os agrotóxicos mais encontrados nos granulados tipo ‘chumbinho’ pertencem ao grupo químico dos carbamatos e organofosforados, como verificado a partir de análises efetuadas em diversas cidades do país. O agrotóxico aldicarbe figura como o preferido pelos contraventores, encontrado em cerca de 50 % dos ‘chumbinhos’ analisados. Outros agrotóxicos também encontrados em amostras analisadas de ‘chumbinho’ são o carbofurano (carbamato), terbufós (organofosforado), forato (organofosforado), monocrotofós (organofosforado) e metomil (carbamato). A escolha da substância varia de região para região do país.

- Quem “produz” e comercializa o ‘chumbinho’?
 R.: Quadrilhas de contraventores, que adquirem o produto de forma criminosa (através de roubo de carga, contrabando a partir de países vizinhos ao Brasil ou desvio das lavouras), fracionam e/ou diluem e revendem no comércio informal. Algumas casas agrícolas irresponsáveis também comercializam ‘às escondidas’ este veneno, agindo igualmente de forma clandestina.

- O ‘chumbinho’ é eficiente para o controle de roedores?
R.: Não. Esses venenos agrícolas possuem elevada toxicidade aguda, de forma que a morte do roedor ocorre poucos instantes após sua ingestão, o que dá a falsa impressão ao consumidor de que o produto é eficiente. Mas as colônias de ratos não funcionam assim. Normalmente o animal mais idoso ou doente é enviado para ‘provar’ o novo ‘alimento’; como ele morre em seguida, os demais ratos observam e fogem. Ou seja, o problema não foi resolvido, os roedores apenas passaram para a vizinhança e continuam circulando pela região. Ao contrário, os raticidas legais, próprios para esse fim e com registro na Anvisa (denominados cumarínicos), agem como anti-coagulantes e a morte do animal é mais lenta, fazendo com que todos os ratos da colônia ingiram também o veneno, assim exterminando-os de forma mais eficiente, ainda que leve mais de tempo, apenas requerendo um pouco de paciência e disciplina por parte do usuário.

- Quais são os perigos do uso irregular/ilegal de ‘chumbinho’ e os sintomas de intoxicação?
R.: Sendo um produto clandestino/sem registro, ele não possui rótulo contendo orientações quanto ao seu manuseio e segurança, informações médicas, telefones de emergência e, o que é ainda mais grave, a descrição do agente ativo bem como antídotos em caso de envenenamento, o que é fundamental para orientação do profissional de saúde nesse momento. Os sintomas típicos de intoxicação por ‘chumbinho’ são as manifestações de síndrome colinérgica e ocorrem em geral em menos de 1 h após a ingestão, incluindo náuseas, vômito, sudorese, sialorréia (salivação excessiva), borramento visual, miose (contração da pupila), hipersecreção brônquica, dor abdominal, diarréia, tremores, taquicardia, entre outros. Em caso de intoxicação, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. A ligação é gratuita em todo território nacional e você será atendido e orientado por um profissional de saúde especializado.

A COMPRA E VENDA DE CHUMBINHO É CRIME. DENUNCIE!!

Sendo o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária descentralizado, a fiscalização e apreensão de produtos cabem às autoridades sanitárias locais, as quais podem ser contatadas neste link.
fonte: http://portal.anvisa.gov.br/perguntas-view?p_p_id=101_INSTANCE_nySyFH9AWYKL&p_p_col_id=column-2&p_p_col_pos=1&p_p_col_count=2&_101_INSTANCE_nySyFH9AWYKL_groupId=111215&_101_INSTANCE_nySyFH9AWYKL_urlTitle=chumbinho&_101_INSTANCE_nySyFH9AWYKL_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_INSTANCE_nySyFH9AWYKL_assetEntryId=417359&_101_INSTANCE_nySyFH9AWYKL_type=content