terça-feira, 17 de maio de 2016

Leishmaniose: prevenção é a melhor solução.



PREVENÇÃO
A Leishmaniose Visceral é transmitida por insetos vetores, e seu tratamento, além de ainda estar cercado de polêmicas, é custoso e se prolonga durante toda a vida do animal. Evitá-la é a atitude mais sensata.
A exemplo do que ocorre com outras doenças transmitidas por insetos, tais como a dengue, a zika, a chikungunya e a malária, as formas mais eficazes de prevenção da Leishmaniose Visceral envolvem cuidados ambientais (de modo a eliminar os criadouros dos mosquitos) e pessoais (com o uso de preventivos, por exemplo).
Elencamos a seguir algumas opções existentes no Brasil. O fator custo-benefício deve ser sempre levado em consideração, seja pelo investimento mensal aceitável ou por serem essenciais para o bem-estar das pessoas e dos animais.

1)
   Coleiras
Há no mercado produtos de eficácia comprovada na prevenção da Leishmaniose, com duração de até oito meses*.
As melhores coleiras são aquelas que não possuem cheiro, não soltam pó, são livres de inseticidas, resistentes à água e eficazes inclusive em áreas endêmicas, ou seja, regiões onde há registros da doença.
Seu funcionamento consiste na liberação de doses pequenas e constantes de substâncias ativas na pele e no pelo do animal. Bastante segura, pode ser usada em filhotes de cães a partir das sete semanas de idade e filhotes de gatos a partir de 10 semanas.

Post 12(*)  A coleira Seresto® tem duração de até 8 meses e é a única indicada para gatos, conforme recomendação do LeishVet (grupo europeu de especialistas em leishmaniose); A coleira Seresto® tem eficácia comprovada na prevenção da Leishmaniose, protegendo também contra pulgas, carrapatos e piolhos.
 
2)   Vacinas
Existem produtos disponíveis no mercado brasileiro desde 2004. A vacinação pode ser iniciada aos 4 meses de idade, em cães saudáveis e previamente testados para Leishmaniose Visceral Canina.
O protocolo completo deve ser feito com três doses, respeitando um intervalo de 21 dias entre cada aplicação.
A revacinação deve ser feita um ano após a primeira dose, e depois, para manter a resposta imune, o reforço passa a ser anual.
Em tempo: o cão só é considerado protegido 21 dias após a terceira dose de vacina. Até que se cumpra esse período (63 dias após primeira dose), é importante usar todas as outras formas possíveis de prevenção e proteção.

3)
   Spot On à base de imidacloprida e permetrina
O produto é aplicado na nuca do cão, diretamente sobre a pele. O reforço deve ser mensal.

4)
   Spray à base de permetrina
Protege os cães contra o mosquito por até sete dias e pode ser usado em animais a partir dos três meses de idade. Ação imediata após a aplicação.

5)
   Pour-on à base de permetrina
Repelente pour-on aplicado no dorso de cães a partir de quatro semanas de idade. Deve ser usado mensalmente, conforme recomendação do fabricante.

6)
   Coleira à base de Deltametrina
Pode ser usada por cães a partir de três meses de idade e protege por até seis meses. Tem ação repelente e inseticida.

Medidas adicionais de prevenção:

– Mantenha o animal dentro de casa ao entardecer (entre 18 horas e seis da manhã)
Não leve o cão para áreas endêmicas (cidades onde a doença já existe). Coloque telas nas janelas e no canil, espalhe vasos de citronela pelo quintal.
– Limpe seu quintal. Recolha folhas, flores e frutos caídos, e as fezes dos animais; feche bem o seu lixo. Incentive todos os vizinhos a fazerem o mesmo.
– Denuncie e combata o desmatamento de áreas verdes em seu município. Esse é um dos fatores que contribui para a proliferação dos mosquitos nas áreas urbanas.
– Exija que o governo municipal execute o programa de controle do mosquito transmissor. Isso inclui recolhimento das folhas, controle da exposição de matéria orgânica (lixões, aterros sanitários, granjas e terrenos baldios) e dedetização das casas.
– Repelentes Naturais. Plantas com propriedades repelentes podem ser plantadas ao redor da casa, como é o caso da citronela (um tipo de arbusto) e o neem (uma árvore típica da Índia). Ambas as plantas são conhecidas por sua eficácia como inseticidas/repelentes naturais.
– Produtos para o ambiente. Existem produtos industrializados à base de citronela para uso nos animais e também no ambiente. Podem ser usados para lavar a área externa da casa e os canis, e também aplicados nas telas protetoras, batentes de portas e janelas etc. Já o óleo de neem é um inseticida totalmente natural, eficiente no combate a mais de 500 espécies de insetos e ácaros. É ideal para uso doméstico, por ser totalmente inofensivo ao homem e aos animais.

fonte: www.arcabrasil.org.br

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Sexta-feira 13



VAMOS EVOLUIR E DEIXAR AS CRENDIÇES PARA TRÁS.
 
 
 
 

domingo, 8 de maio de 2016

Dia das mães.



PARABÉNS A TODAS AS MÃES QUE DÃO O BOM EXEMPLO E ENSINAM SEUS FILHOS A AMAR  E RESPEITAR OS ANIMAIS.
 
 

terça-feira, 3 de maio de 2016

Educação e conscientização.

Cada vez mais, popularizam-se políticas públicas e iniciativas de entes privados – ONGs e empresas – no sentido de promover a consciência ecológica e a educação ambiental. Em datas como o Dia Mundial da Água, Dia da Árvore e Dia do Meio Ambiente, proliferam artigos, análises e entrevistas com foco em sustentabilidade, futuro do planeta, mudanças climáticas e temas similares.

Isso é positivo e mostra a preocupação crescente da sociedade com as implicações ecológicas dos seus atos. No entanto, cabe perguntar: a educação e a conscientização estão funcionando com respeito às diferentes formas de vida?

Se analisarmos a história veremos que o ser humano evoluiu muito no seu relacionamento com as outras espécies. Hoje, exceção feita àqueles países em que a maior parte da população vive em condições sub-humanas, os pets ocupam espaço crescente nas famílias. Gastos com ração e cuidados veterinários passam a fazer parte do orçamento doméstico e muita gente enxerga seu cão ou gato como membro da família.

É preciso observar, porém, que o abandono ainda é um problema gravíssimo. Fêmeas prenhes e ninhadas indesejadas continuam sofrendo “descarte” – o lado positivo é que esse gesto desperta cada vez mais repulsa na sociedade, que também se indigna fortemente quando vêm à tona casos extremos de crueldade. As redes sociais são um bom termômetro dessa mudança de mentalidade, com campanhas intensas por “justiça” sempre que um animal é vitimado de maneira brutal.

Ainda assim, é preciso investir mais na educação pró-animais, começando pela conscientização daqueles que mantêm animais sob sua guarda.

Principais desafios
Se por um lado é importante ressaltar aquilo que nós, humanos, temos em comum com os animais não humanos – as capacidades de sentir amor e medo, dor e fome, angústia e alegria etc. –, é ainda mais necessário salientar os traços que nos diferenciam. Pois somente respeitando as diferenças seremos capazes de realmente compreender e respeitar as características de cada espécie, e assim proporcionar condições ideais a cada uma delas.

A primeira diferença que precisa ser compreendida e ressaltada diz respeito à reprodução dos animais. Se, para os seres humanos, ter um filho está frequentemente associado à realização de um sonho, de um ideal, para animais não humanos a procriação é pura e simplesmente um ato instintivo. Logo, a castração não é uma “violência” ou uma “frustração para o animal”, como correntes radicais apregoam. Ela é, isto sim, o caminho mais sensato e humanitário para controlar as populações animais e reduzir o abandono, sem termos de recorrer à eutanásia, que imperou durante décadas.

Outro ponto que precisa ser repensado é a excessiva antropomorfização (tentativa de igualar ao humano) de animais de estimação. Colocar uma roupinha no cachorro que sente frio é bom e correto, já usar tinturas, esmaltes, acessórios, joias e outros badulaques podem ser estressantes, quando não nocivos à saúde dos pets. Bichos e pessoas têm “opiniões” bem diferentes a respeito do que é conforto e bem-estar...

Alguns mitos
· Não, animais domésticos não “se viram” sozinhos. É preciso educar as pessoas para reduzir todo e qualquer abandono.

· Não é verdade que os gatos se apegam à casa. Eles criam laços de afeto com seus guardiões e sofrem demais em caso de separação.

· Animais doentes precisam de cuidados veterinários. Simpatias não funcionam. “Receitinhas caseiras”, às vezes, só servem para retardar o tratamento efetivo de uma doença séria.

· Crianças e animais podem e devem viver juntas desde sempre. Basta que o animal esteja livre de parasitas, com a vacinação em ordem e bem limpo. Um bom pediatra reconhece o valor positivo dos laços de afeto entre crianças e pets. Busque um médico que compreenda e respeite os valores que você e sua família cultivam.

· Não é necessário adotar um “filhote bem pequeno” para que ele “se acostume” com a família. Esse mito foi disseminado por criadores comerciais que querem transformar em mercadorias cada filhote que produzem. Animais adultos podem se tornar companheiros maravilhosos. Nossos capítulos sobre adoção e adestramento reúnem dicas valiosas sobre este assunto!

fonte: www.arcabrasil.org.br











Lavar as mãos evita doenças.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu 5 de maio como dia mundial de higiene das mãos. A cada ano, centenas de milhões de pacientes em todo o mundo são afetados por infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), consideradas como um dos eventos adversos (EA) mais frequentes nos serviços de saúde.
Os micro-organismos resistentes podem ser transferidos ao paciente por meio das mãos dos profissionais de saúde. A resistência aos antimicrobianos reduz ou impede a eficácia de qualquer tratamento para a prevenção e cura de infecções.
Assim, a higiene das mãos é a principal ação para reduzir a transmissão de infecções e micro-organismos resistentes, consistindo em uma das medidas essenciais para a prevenção e controle das IRAS, promovendo a segurança de pacientes, profissionais e usuários dos serviços de saúde.
A preocupação com a prevenção da infecção deve ser reforçada nos serviços de saúde, sendo fundamental a prática da higiene das mãos em todos os processos de cuidados, tais como inserção de dispositivos invasivos, manipulação da ferida cirúrgica, entre outros.
Em 2016, a OMS, com pleno apoio da Anvisa, vem estimulando a melhoria das práticas de higiene das mãos, especialmente nas unidades cirúrgicas (clínicas cirúrgicas, centros cirúrgicos e serviços de cirurgia ambulatorial) visando à prevenção das Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) para a segurança do paciente.
Acesse também todos os materiais referentes à higiene de mãos no link:http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/category/higienizacao-das-maos

TODA HORA É HORA DE LAVAR AS MÃOS.


domingo, 1 de maio de 2016

Guarda responsável.



É muito triste constatar a quantidade de animais que estão soltos pelas ruas. Alguns foram abandonados, mas outros têm donos que permitem que eles fiquem soltos sem supervisão. Todos correndo risco de se perder, de serem atropelados, agredidos, pegarem doenças, e coisas piores. Todos levando uma vida cheia de riscos e sofrimento. Se você tem um animal, cuide bem dele, nunca permita que ele fique solto sozinho na rua, e nunca o abandone. Ele depende e confia em você. Animais não são objetos para serem perdidos ou jogados fora. E respeitem os animais que estão nas ruas, pois eles não estão lá porque querem. Lembrem-se que abandono de animais é crime, denuncie sempre.

Animal não é objeto.

Antes de adquirir um animal pense bem se vai poder cuidar bem dele e para sempre. Avalie as despesas, espaço disponível, sua capacidade para compreender e conviver bem com ele. Animais não são objetos para serem jogados fora quando não se quer mais. Abandono de animais é crime, além de ser atitude de gente covarde e sem caráter. Se você não vai cuidar, então não tenha.